No início da semana passada o Diretor Administrativo da Regional do Sindasp-SP em Lucélia, Celso Antoniel e o delegado do Sindasp-SP, Cleverson Lima, estiveram em visita na Penitenciária de Flórida Paulista para ouvir os servidores e saber os problemas que ocorrem na unidade.
Conforme foi prometido aos servidores, os dois diretores retornaram à unidade prisional para conversar com o diretor geral, José Nascimento, e apresentar as reivindicações dos funcionários. A conversa com Nascimento ocorreu na última sexta-feira (19), às 14h.
Uma das reivindicações apresentadas na reunião e solicitada pelos servidores foi a questão da alimentação dos funcionários, que é a mesma preparada pelos presos. O Sindasp-SP reivindicou junto ao diretor da unidade que a alimentação fosse preparada separadamente. Nascimento atendeu prontamente o pedido do Sindasp-SP e a alimentação será feita conforme a solicitação e supervisionada por agentes de segurança penitenciária.
Outra solicitação dos diretores do Sindasp-SP foi que sejam construídas mais duas saídas de emergência nas gaiolas. Atualmente existe apenas uma saída. Nascimento disse que pedirá aos engenheiros da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) para que verifiquem a possibilidade. Também foi pedido a construção de um banheiro na radial.
Os diretores também falaram sobre a falta de funcionários na unidade. De acordo com delegado do Sindasp-SP, Cleverson Lima, “faltam cerca de 50 funcionários na penitenciária de Flórida Paulista”. Lima disse ainda que o Diretor Administrativo da Regional do Sindasp-SP em Lucélia, Celso Antoniel, irá conversar com o presidente Daniel Grandolfo para agendar uma reunião com o coordenador da Croeste (Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Oeste do Estado) Roberto Medina, para apresentar o problema e buscar soluções.
Todas as reivindicações dos servidores foram apresentadas ao diretor geral da unidade e deverão ser solucionadas. O Sindasp-SP está sempre à disposição da categoria para visitar os servidores e buscar soluções para os problemas vividos pelos trabalhadores em cada unidade prisional. FALE COM UM DIRETOR DO SINDASP-SP.
