Centrais sindicais, movimentos sociais e trabalhadores de alguns estados do país realizaram na manhã desta quarta-feira (27), um protesto contra a privatização do setor elétrico nacional.
Cerca de 200 participaram do protesto em Rio Branco que iniciou em frente ao Terminal Urbano, região central da cidade e terminou em frente a casa do governador do estado, Tião Viana.
As ruas por onde passou a manifestação foram tomadas por uma extensa fila de veículos e transportes coletivos o que causou um congestionamento de mais ou menos 30 minutos.
O movimento teve o apoio de representantes do e Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINTEAC), do Sindicato dos Urbanitários e Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sindicato dos Bancários, dos Vigilantes e Correios, Sindicato dos Agentes Penitenciários (SINDAP) e outros.
De acordo com a Presidente do Sinteac, Rosana Nascimento, a privatização do setor elétrico nada mais é do que um sinônimo de precarização dos salários e serviços prestados a população brasileira e ainda o aumento de impostos na conta de luz.
“Essa não é uma pauta dos sindicatos aqui presentes, essa é uma pauta que tem que ser representada pelo povo brasileiro que tem que se manifestar e ser contra as privatizações de qualquer setor de origem pública”, finalizou Rosana.
Entenda como tudo começou:
Desde dezembro do ano passado, corre o boato de que em Brasília, acionista da Eletrobrás em reunião, decidiram pela privatização da Celg Distribuição S.A do estado de Goiás e também de outros seis estados entre eles a Eletroacre. A partir de então, vários manifestos tem sido registrados em todo país pedindo a não privatização do setor elétrico, temendo aumento nas contas de energia do consumidor final.
Fonte: O Rio Branco