Rotam e agentes penitenciários apreendem mais de 93 celulares e bebidas na PCE

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Uma operação realizada nesta terça-feira (24) entre agentes penitenciários do Grupo de Intervenção Rápida (GIR) e Batalhão de Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam) na Penitenciária Central do Estado (PCE) em Cuiabá, resultou na apreensão de diversos aparelhos celulares, bebidas alcoólicas, carregadores e drogas.

Os policiais e agentes revistaram o raio II da unidade e foram localizados somente neste raio da penitenciária 93 celulares, vários carregadores além de garrafas pet com aproximadamente 80 litros de bebidas artesanais “Maria Louca”, e aproximadamente meio quilo de entorpecente..

As revistas também aconteceram no raio IV do presídio, porém até o momento ainda não foram contabilizadas as demais apreensões realizadas. Os detentos foram colocados na quadra da unidade enquanto os policiais e agentes faziam as revistas nas celas.

O presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso (Sindspen-MT) parabenizou a operação e disse que ações conjuntas como essas fortalecem o estado na luta contra o crime organizado, no entanto ressaltou que “ nesse momento o efetivo no Sistema Penitenciário assim como os equipamentos para coibir a entrada são indispensáveis para a manutenção da ordem e da segurança na unidade”.

Na manhã desta quarta-feira em coletiva na Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) o secretário de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) Fausto Freitas falou do trabalho que vem sendo realizado dentro das unidades prisionais para coibir ações ilícitas nas unidades, seja por uso de celulares e outros.

“enquanto sistema penitenciário, nós temos trabalhado formas de coibir a comunicação dos presos com o lado externo das unidades prisionais. Este ano nós estamos adquirindo equipamentos de Scanners corporais, que são os utilizados em aeroportos internacionais, onde pode identificar se as pessoas estão levando consigo para dentro do presídio algum objeto ilícito junto ao corpo, e procurado no estado alternativas de bloqueios de celulares”, informou.

“Ainda não é o resultado que nos deixa contente, mas temos buscado mecanismos para mudar isso dai, com os instrumentos que temos hoje e investindo em tecnologias para melhorarmos ainda mais, porque as diversas apreensões que foram feitas nas unidades, mostram que os materiais ilícitos entram de diversas formas, por meio de visitante, representantes de órgãos que fazem a defesa dos criminosos, servidores públicos e até por drones que já identificamos, mas vamos melhorar a parte humana operacional e a parte de tecnologia para ter melhores resultados”, finalizou Fausto.


Fonte: Circuito Mato Grosso

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