SAP RESPONDE OFÍCIO DO PRESIDENTE DO SINDASP SOBRE OCORRÊNCIA DE AGRESSÃO

0
665

Devido a agressão ocorrida na data de 17/06/21 onde uma sentenciada agrediu uma servidora que trabalha na penitenciária de Guariba, o Sindasp confeccionou um ofício através do Diretor Regional Luciano Carneiro e do Presidente Valdir Branquinho, onde pedia-se esclarecimento dos fatos ocorridos à Secretaria.

Segundo Luciano Carneiro, a tal unidade já vem sendo alvo há muito tempo de diversas denúncias, entre elas a principal está pautada na falta de funcionárias, e também a transferências de muitas que aguardam vaga para outras unidades. “Outro fato que impulsionou nosso questionamento também se baseava em apontamentos feitos por servidoras sobre problemas em abertura de portas e o acionamento das mesmas, fato que poderia acarretar problemas de segurança para todos”, explica Carneiro.

“Na sexta-feria (6) recebemos a resposta encaminhada pela secretaria, onde no documento a Diretora Técnica afirma que as manutenções estão sendo realizadas inclusive já possuem até mesmo orçamento; também a dirigente afirma que as portas de celas que estavam abrindo involuntariamente não estavam habitadas, o que não ocasionava riscos a segurança; relata que os painéis não forneciam tinham risco de choque para as servidoras”, descreve Luciano.

 Para o Diretor do Sindasp Luciano Carneiro, existem pontos a serem esclarecidos, sendo que para ele dificilmente os servidores poderiam se enganar em alguns apontamentos feitos. O Sindicalista também levanta alguns fatos controversos como:

  • No documento de Resposta, a secretaria narra que a servidora agredida estava próxima a grade que a separava da presa; porém, pode-se até ter uma dupla interpretação dos fatos, inclusive que não houve cuidado em se distanciar da agressora. “Será que na referida grade não poderia haver tela expandida para proteção dos servidores?
  • Será que a referida servidora não saiu de Licença Médica por ser uma das que estão aguarda a remoção por lista prioritária de transferência?
  • Por que a unidade não adotou o procedimento mais comum que ocorre após esses episódios, e realizar inspeção no pavilhão com auxílio de grupo especial de intervenção?
  • A agressora foi removida para outra unidade?
  • Será que a referida servidora está tendo acompanhamento pós acidente de trabalho?

Todas essas questões serão averiguadas futuramente, sendo que o Diretor do Sindasp reforça o pedido de atenção para que as servidoras entrem em contato se houver irregularidades.

DEIXE UM COMENTÁRIO

Digite seu comentário!
Informe seu nome aqui

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.