A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) vai isolar presos que manifestarem suspeita de ter contraído o novo coronavírus. Se for confirmada contaminação, o sentenciado será isolado na enfermaria.
As visitas ao preso serão suspensas e os servidores que estarão em contato com o paciente, sejam da área de segurança ou saúde, deverão usar mecanismos de proteção padrão como máscaras cirúrgicas e luvas descartáveis.
Segundo o Ministério da Saúde, até hoje o Brasil tem 73 casos confirmados e no estado de São Paulo são 46 casos.
De acordo com a SAP não existe nenhum caso ou suspeita de coronavírus dentro das penitenciárias de São Paulo.
A vacina contra a gripe será antecipada este ano nas unidades prisionais, como forma de prevenção.
Confira na Íntegra a Nota da Secretaria da Administração Penitenciária:
Até o momento não há nenhum caso ou suspeita de coronavírus dentro das unidades prisionais administradas pela Secretaria da Administração Penitenciária.
A SAP esclarece que foi elaborado, pela Coordenadoria de Saúde do Sistema Penitenciária, um Plano de Contingência para caso haja suspeita de contaminação com o coronavírus em alguma unidade prisional do Estado. Além disso, para prevenção estão sendo afixados cartazes com informações sobre a doença e orientações sobre a prevenção, bem como orientação direta aos servidores, visitantes e funcionários para também mantê-los a par dos sintomas e das melhores formas de prevenção. A Pasta integra o Centro de Operações de Emergência (COE) de SP específico para coronavírus, criado pelo Governo Estadual com o objetivo de assessorar a Secretaria de Saúde na organização e normatização de ações de prevenção, vigilância e controle referentes à infecção humana pelo novo coronavírus (2019-nCOV).
No surgimento de algum caso suspeito, o preso deverá ser isolado e será contatada a Vigilância Epidemiológica local. As visitas ao preso serão suspensas e os servidores que estarão em contato com o paciente, sejam da área de segurança ou saúde, deverão usar mecanismos de proteção padrão como máscaras cirúrgicas e luvas descartáveis. Se for confirmado, além de continuar seguindo os procedimentos descritos acima, o preso será mantido em isolamento na enfermaria durante todo o período de tratamento. A equipe de saúde deverá monitorar a situação para verificar se há possibilidade de novos casos. Em unidades com inclusão automática de estrangeiros o procedimento é entrar em contato com a Polícia Federal, para verificar se as providências preventivas foram tomadas, e observar se o preso apresenta qualquer sintoma por 14 dias.
A vacina contra a gripe será antecipada este ano nas unidades, em parceria a Divisão de Imunização da Secretaria de Estado de Saúde.