Serviço de segurança encontra chave no presídio de Catanduvas

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O serviço de segurança da Penitenciária Federal de Catanduvas (PR) encontrou, na tarde desta quinta-feira (22), uma chave semelhante às usadas para abrir algemas ? ela estava com uma criança de 5 anos que visitaria um dos presos, acompanhada pela mãe. Após passar pela fase preliminar de revista pessoal, a criança tentou entrar na área de segurança máxima da unidade com a chave, quando foi vista pelos seguranças.

Os agentes responsáveis encaminharam a mãe e as três crianças que estavam com ela à direção do presídio para prestar esclarecimentos. Ela disse que não sabia que o filho havia levado a chave, que seria usada para abrir malas. O diretor da penitenciária, Fabiano Bordignon, limitou a visita da família ao parlatório, local que não permite contato físico entre interno e visitantes e possui barreira à prova de balas e fogo. A mãe assinou um termo recusando a determinação e não realizou a visita.

O diretor interino do Sistema Penitenciário Federal, Severino Moreira da Silva, garantiu que esse é um procedimento natural em dias de visita e que a revista de crianças e adolescentes é feita conforme o Decreto 6.049, de fevereiro de 2007. ?A revista consiste no exame de pessoas e bens que venham a ter acesso ao estabelecimento penal federal com a finalidade de detectar objetos, produtos ou substâncias não permitidos pela administração?, diz o texto.

O preso que receberia a visita da família está com audiência agendada para a próxima semana, no Rio Grande do Sul, seu estado de origem. De acordo com o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), do Ministério da Justiça, as providências tomadas pela direção da unidade de Catanduvas foram preventivas, uma vez que o detento poderia tentar burlar o serviço de segurança durante o trânsito.

Para Moreira, o fato comprova que o serviço de segurança das unidades federais detecta qualquer tentativa de visitantes entrarem com objetos não permitidos.

Presídios federais

Em funcionamento desde 2006, o Sistema Penitenciário Federal foi criado para isolar líderes de facções criminosas e combater o crime organizado, além de auxiliar os estados a combater eventos críticos, causados por presos que estejam desestabilizando o sistema. Desde então, mais de 600 detentos já passaram pelo sistema.

Toda a infra-estrutura das unidades federais foi planejada para descartar totalmente a possibilidade de rebeliões, tentativas de fuga e de resgate. Cada presídio tem 12,7 mil metros quadrados de área construída e capacidade para 208 presos em celas individuais, divididas em quatro alas. As penitenciárias também possuem 12 celas de isolamento para presos que cumprem o Regime Disciplinar Diferenciado.

As penitenciárias são monitoradas 24 horas por dia por cerca de 280 câmeras de vídeo, que enviam imagens em tempo real para duas centrais: na própria unidade e no setor de inteligência do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), do Ministério da Justiça, em Brasília.

Fonte: MJ
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