Servidores do judiciário em Mato Grosso entram hoje em seu 25º dia de paralisação em todo o Estado e decidiram manter a greve mesmo após a decisão por parte do Tribunal de Justiça (TJ) de cortar o ponto dos manifestantes.
?Tivemos conhecimento hoje (ontem) por meio da nossa intranet e levamos para assembleia decidir?, afirmou o presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso (Sinjusmat), Rosenwal Rodrigues.
A paralisação atinge 95% das comarcas em Mato Grosso, segundo o presidente do sindicato. Durante quase um mês de paralisação, os servidores sentaram apenas duas vezes com a presidência do TJ para tratar sobre o pagamento de passivos trabalhistas que eles reivindicam. A alegação do órgão judiciário é de que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) não autoriza o pagamento do quantitativo.
A decisão de abril deste ano, dada pelo corregedor nacional de Justiça, ministro Gilson Dipp, proibiu a expedição de ?certidões de crédito? aos magistrados e a liberação de verbas pela Secretaria de Fazenda do Estado, destinada à quitação de débitos para magistrados e servidores, até que seja finalizada a inspeção no órgão.
Os servidores reivindicam o pagamento dos plantões realizados, da licença-prêmio, além do direito que adquiriram de correção dos salários, quando a moeda era a Unidade Real de Valor (URV), em 1994. O presidente do TJ, desembargador Mariano Travassos, se reunirá com o ministro Dipp na sexta-feira, em Brasília, para tratar da autorização para o pagamento aos servidores.
Fonte: Jornal Documento
__________________
IMPRENSA SINDASP-SP
imprensa@sindasp.org.br