Servidores e reeducandos da penitenciária de Junqueirópolis recebem orientados de como evitar o Aedes aegypti

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Observando a necessidade de orientar e conscientizar sobre o combate ao mosquito Aedes aegypti causador da dengue, chikungunya e zica a Diretoria da Penitenciária de Junqueirópolis juntamente com o apoio da CIPA realizou na primeira semana deste mês palestra na unidade prisional.

 

O tema tratado foi prevenção e combate à dengue aos servidores e reeducandos da unidade através da equipe da Vigilância Epidemiológica de Junqueirópolis, pelos servidores Terezinha Marcia Gomes e Hugo Chignolli Marozzi. Eles descreveram o mapa do mosquito no Brasil e no município, suas consequências e a maneira de como combatê-lo.

 

Segundo Marcia, “não adianta o nosso quintal estar limpo e bem cuidado se o do vizinho contém possíveis criadouros do mosquito Aedes e não nos preocuparmos com isso, pois também podemos ser vítimas”. Ela salienta ainda que, “o cuidado deve ser constante e que as larvas do mosquito podem permanecer no local até dois anos mesmo sem água no recipiente”.

 

Participaram da palestra 30 servidores que pertencem às áreas do setor Administrativo, Saúde, Produção, Disciplina e Escolta e Vigilância. Também receberam folhetos explicativos sobre alguns cuidados que é preciso tomar para evitar a proliferação do mosquito.

 

Aproximadamente 15 reeducandos que trabalham extramuros e aguardam remoção para o regime semiaberto também participaram da palestra e aproveitaram a oportunidade para sanar dúvidas sobre os possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti.

 

O diretor do Centro de Trabalho e Educação, João Paulo Garcia informa que a participação dos reeducandos na discussão do tema torna-se relevante na medida em que eles podem auxiliar na limpeza e na prevenção de locais que possam se tornar futuros criadouros, além de também atuarem como agentes multiplicadores sobre o assunto para que o maior número possível de reeducandos sejam orientados e conscientizados.

 

A preocupação com possíveis criadouros do mosquito e a proliferação de outras doenças é algo que há tempos ocorre na unidade prisional, segundo Garcia, que realiza mutirão de limpeza frequentemente nos arredores dos pavilhões habitacionais e nas limitações da unidade.

 

A utilização dos peixinhos conhecidos como lebiste selvagem ou barrigudinho no tanque em que os animais bebem água tem se mostrado bastante eficaz no combate à dengue. O peixe é bem pequeno: mede apenas quatro centímetros, mas revelou-se uma arma importante no combate à dengue. Ele se alimenta das larvas deixadas pelo mosquito e interrompe o ciclo de reprodução do inseto.

 

O combate à dengue é de responsabilidade de todos. São em pequenas ações que alcançamos grandes resultados. Junte-se a luta.

 

Fonte: ABC Rede

 

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