Siagespoc critica falta de planejamento na segurança no MT

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Segurança falida
?Diógenes entrou Curado, ficou Doente e agora está Morto?, afirma Cledison
Veja na íntegra a entrevista de nosso presidente ao site ?Caldeirão Político?, exibida na última segunda-feira (21), em que aborda as motivações que levaram o CAOS à segurança pública no Estado de Mato Grosso

Cledison Gonçalves da Silva
Arquivo Caldeirão Político
Em entrevista para o Caldeirão Político, o presidente do Sindicato dos Investigadores e Agentes Prisionais do Estado de Mato Grosso (SIAGESPOC-MT), Cledison Gonçalves da Silva, criticou a falta de planejamento por parte da equipe do governador Blairo Maggi para a Segurança Pública. ?O setor está falido no Estado e não há nenhum projeto específico para a segurança?, frisou o dirigente.

Cledison também criticou a falta de conhecimento mais profundo, por parte do Secretário de Segurança Pública de Estado, Diógenes Gomes Curado Filho, que não abre um canal de conversações com a categoria, prejudicando assim a boa convivência entre o Sindicato e o titular da pasta, ?que não parece estar nenhum pouco preocupado com a segurança da população, como também o próprio governador Blairo Maggi, destacou Cledison.

A situação é delicada no setor em Mato Grosso, temos cerca de 204 delegados, 350 escrivães, 1.970 investigadores e 60 peritos, sendo que o ideal é ter 400 delegados, 1.200 escrivães e 4.000 investigadores. O próprio governador reconheceu que este efetivo seria o mais justo para combater a violência no Estado

Desse escasso efetivo, 50% estão em Cuiabá, não conseguindo atender boa parte dos municípios, que estão à mercê da bandidagem. Segundo o dirigente, 70 municípios sequer tem delegado. ?A segurança pública está falida e culpa disso recai nos ombros do secretário e do chefe do executivo estadual?, frisou o líder sindical.

?A violência atinge o que é mais precioso para o cidadão, a vida, e o governo continua omisso na prevenção e no combate?, salientou Cledison, ao apontar que tanto o governador como o secretário e seus familiares tem segurança, do outro lado está o povo precisa se adaptar às circunstâncias do cotidiano da violência.

Perguntado pela reportagem sobre os investimentos de R$1 bilhão para a segurança, o dirigente sindical disse que o governo vem tentando ludibriar a população, haja vista que cerca de R$700 milhões são somente para manter as atuais condições (precárias e vergonhosas), sobrando muito pouco para investir em viaturas, armamentos e outros suportes necessários.

Fonte: Siagespoc/Caldeirão Político
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