Sindasp de Marília cobra resposta da SAP sobre pedido de acautelamento de coletes balísticos para ASPs da região

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O diretor Administrativo da sede regional do Sindasp-SP em Marília, Luciano Novaes Carneiro, encaminhou ofício ao secretário da Administração Penitenciária (SAP), Lourival Gomes, cobrando uma resposta sobre o pedido de 80 coletes balísticos para os agentes penitenciários da região.

 

De acordo com o diretor, o pedido foi feito via ofício, em 5/1, e até o momento o secretário “sequer se pronunciou acerca do ofício enviado”, descreve o documento encaminhado por Carneiro. Tendo em vista que o secretário não se manifestou sobre a solicitação, o diretor do Sindasp-SP cobrou uma resposta. Na oportunidade, o pedido de acautelamento de coletes também foi feito ao coordenador das Unidades Prisionais da Região Noroeste do Estado (CRN), Carlos Alberto Ferreira de Souza.

 

De acordo com o sindicalista, o pedido se justifica pelo fato de a prefeitura da cidade utilizar os detentos para realizar serviços públicos, como limpeza, pintura, dedetização das vias e prédios, além dos diversos treinamentos do Grupo de Intervenções Rápidas (GIR) acontecerem no complexo penitenciário.

 

Em dezembro do ano passado, o Diário Oficial do Estado (DOE) publicou a Resolução SAP-220, que dispõe sobre o termo de acautelamento do colete balístico aos agentes de escolta e vigilância penitenciária (AEVP). Para o presidente do Sindasp-SP, Daniel Grandolfo, “o tratamento deve ser igual tanto para os ASPs quanto para os AEVPs. Somos todos iguais e os AEVPs estão corretíssimos em exigirem o uso de coletes, o que não pode haver é uma categoria ser valorizada e outra não, pois a vida e a segurança de todos são importante”, disse o presidente.

 

Sindasp-SP pede coletes para todos os interessados: Pensando na segurança dos agentes penitenciários durante o trajeto entre a residência e o local de trabalho, o Sindasp-SP solicitou do secretário, em 5/1, o acautelamento de coletes balísticos para todos os servidores interessados ou que se sentirem ameaçados.

 

De acordo com Grandolfo, essa foi a segunda vez que o Sindasp-SP fez a solicitação ao secretário. “É uma questão de segurança, pois nos últimos anos ocorreram muitos assassinatos e execuções de agentes penitenciários no trajeto entre a residência e a unidade prisional”, disse o presidente.

 

“Temos cobrado do secretário não apenas coletes balísticos, mas outros itens e equipamentos de segurança individual para o exercício das nossas funções, tais como, fardamento completo, armas tipo cargas, equipamentos de confronto, como por exemplo, “robocop”, entre outros”, finalizou Grandolfo. O Sindasp-SP aguarda a resposta do secretário.

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