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Sindasp elabora abaixo-assinado e pede a secretário que todas as unidades prisionais sejam trancadas em caso de assassinato de ASP

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Um abaixo-assinado elaborado pelo Sindasp-SP começa a partir desta quinta-feira (30) a passar por todas as unidades prisionais do Estado de São Paulo. O documento, que será encaminhado ao secretário da Administração Penitenciária, Lourival Gomes, pede ao chefe da Pasta que todas as unidades prisionais fiquem trancadas, caso ocorra um novo assassinato (execução) de agente de segurança penitenciária (ASP).

 

De acordo com o presidente do Sindasp-SP, Daniel Grandolfo, em caso de um próximo assassinato (execução) de ASP, as unidades prisionais deverão ser trancadas no final de semana, sábado e domingo, sequentes ao crime.

 

O abaixo-assinado será disponibilizado em cada unidade prisional pelos representantes do Sindasp-SP, diretores administrativos regionais e delegados da instituição. O documento pode ser baixado clicando aqui.

 

Entre os agentes penitenciários assassinados estão:

 

+ Marcos Antonio Azenha – Centro de Detenção Provisória (CDP) de Taiúva, com de 15 tiros, em 2/11;

Everaldo Cláudio dos Santos – CDP II de Osasco, com três tiros de pistola calibre 380 na cabeça, em Franco da Rocha, em 1º/4/2015;

Cleoni Geraldo Lima – Penitenciária de Hortolândia, com sete tiros de arma calibre 9 milímetros, em 7/10/2014;

Agnaldo Barbosa Lima – CDP II de Osasco, assassinado em 9/9/2014 quando se dirigia a pé para o trabalho;

Charles Demitre Teixeira – Diretor de Disciplina do CDP de Praia Grande, com pelos menos 20 disparos de fuzis de calibre 5,56 milímetros e dez tiros de calibre .40, em frente sua casa, em 21/8/2014;

Tiago Nunes Santos Silva – CDP de Praia Grande, com pelo menos 10 tiros, em 9/8/2013;

Denilson Dantas Jerônimo – Centro de Readaptação Penitenciária (CRP) de segurança máxima de Presidente Bernardes, assassinado em Álvares Machado, com 14 tiros de pistola calibre 380, em 3/3/2009.

 

Em 2014, a maioria das assembleias decidiu pela não paralisação: Durante a onda de assassinatos contra ASPs ocorrida em 2014, o Sindasp-SP convocou Assembleias Gerais Extraordinárias (AGEs) da categoria, em 15 regiões diferentes do Estado, para decidir por uma possível paralisação no sistema penitenciário. No entanto, a maioria das assembleias votou por não parar as atividades em protesto contra os crimes.

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