O documento também informou ao secretário que a categoria realizará no próximo dia 31, segunda-feira, uma paralisação das atividades em todas as unidades prisionais, a partir da 0h (zero hora) do dia 31.
Em nota oficial, o Sindasp salienta que o objetivo da categoria nunca foi o de paralisar, porém, ?a desvalorização salarial deixa-nos sem alternativa, visto que, todos os anos, repetimos as mesmas reivindicações?, descreve o documento.
De acordo com o presidente Cícero ?Sarnei? dos Santos, a expectativa é de que o governo estadual valorize os agentes de segurança penitenciária ?igualmente ou melhor que o governo federal?.
A história do fato – A categoria aprovou a pauta reivindicatória específica para 2008 em Assembléia Geral Extraordinária, realizada em 18 de fevereiro, na sede central do Sindasp (Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo) em Presidente Prudente.
Aprovada por unanimidade, a pauta reivindicatória foi protocolada junto ao governo através de uma reunião em São Paulo, onde estiveram presentes o secretário de Estado da Administração Penitenciária, Antonio Ferreira Pinto, seu adjunto Lourival Gomes, e os representantes do Sindasp, o presidente Cícero ?Sarnei? dos Santos e o diretor de Comunicação Daniel Grandolfo.
Os representantes sindicais solicitaram do secretário que o governo atenda e contemple a categoria. Conforme o documento protocolado, o Sindasp estabeleceu um prazo de 30 dias para que o governo fizesse uma análise e se manifestasse sobre as reivindicações da categoria.
Uma nova Assembléia Geral ficou marcada para 18 de março com o objetivo de avaliar uma possível manifestação do governo, que deveria ter ocorrido até a data da Assembléia Geral ? em 18 de março ? o que não ocorreu.
Diante da não manifestação do governo, a Assembléia Geral Extraordinária, por maioria absoluta, decidiu, como protesto, realizar uma paralisação em 31 de março, a partir da 0h (zero hora) e uma nova Assembléia Geral (avaliativa) no dia 9 de abril.
