Tendo em vista o descaso do governo com a categoria, o Sindasp-SP irá mais uma vez levar seus filiados para Brasília-DF para cobrar do governo que os agentes penitenciários também tenham os mesmos direitos das regras especiais dos policiais ou que fiquem de fora da reforma da Previdência.
Um ônibus sairá na segunda-feira (1º), às 22h, da sede estadual do Sindasp-SP em Presidente Prudente rumo a Brasília-DF com previsão de chegada para terça-feira (2) às 12h. Os agentes penitenciários participarão de manifestações no Congresso Nacional e ficarão acampados na Esplanada dos Ministérios para cobrarem a inclusão da categoria nas mesmas regras especiais dos policiais.
De acordo com o presidente do Sindasp-SP, Daniel Grandolfo, os servidores permanecerão em Brasília até a serem votação, que poderá ocorrer entre terça e quinta-feira. Caso não ocorra a votação até quinta-feira (4), às 18h o ônibus retornará a Presidente Prudente. “Vamos acampar em Brasília e resistirmos até a votação”, disse Grandolfo.
O presidente da comissão, deputado Carlos Marun (PMDB-MS), disse ontem que pretende terminar a lista de inscritos na terça-feira (2) e votar o substitutivo até quinta-feira (4).
Os interessados em garantir um lugar gratuitamente no ônibus deverão manter contato com a máxima urgência com o funcionário do Sindasp-SP Aléx, (18) 99710-0383. “Resta pouco tempo para nos organizarmos até segunda-feira, então peço que os filiados liguem o mais rápido possível e façam a inscrição na lista do ônibus”, destacou o presidente do Sindasp-SP.
O Sindasp-SP pede que aqueles que forem a Brasília levem colchonetes e cobertas, as barracas serão disponibilizadas pelo sindicato e pela Febrasp (Federação Brasileira dos Servidores Penitenciários).
O ônibus sairá de Presidente Prudente, passando por São José do Rio Preto. Os filiados da região de Prudente deverão se locomover até a sede estadual.
“Estão fazendo um verdadeiro massacre contra os agentes penitenciários. Já fomos proibidos de fazer greve, estamos indo para o quarto ano sem reposição salarial e o governo já disse não vai dar nada esse ano. Ou a categoria acorda, ou nós vamos chorar lágrimas de sangue nos próximos anos”, desabafou o presidente.