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Sindasp pede automatização do Complexo de Pinheiros onde ASP foi esfaqueado

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O Sindasp-SP protocolou ofício na tarde de quarta-feira (28) na Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), junto ao secretário Lourival Gomes, pedindo pela automatização das unidades prisionais do Complexo de Pinheiros.

 

O pedido de automatização foi feito devido à agressão sofrida pelo agente de segurança penitenciária (ASP), Leonardo Ferreira, no Centro de Detenção Provisória (CDP) II de Pinheiros, no último sábado (24).

 

O servidor foi esfaqueado quando fazia a tranca das celas e foi atingido pelas costas por um detento. Mesmo atingido, o ASP, que tem conhecimento em artes marciais, conseguiu reagir para se defender de outras agressões.

 

O presidente do Sindasp-SP, Daniel Grandolfo, e alguns delegados sindicais, estiveram no hospital em visita ao ASP. Conforme o presidente, o ferimento quase atingiu o pulmão do servidor, que ingressou no sistema penitenciário a pouco mais de 30 dias.

 

No ofício protocolado na SAP, Grandolfo destaca o acordo firmado com o secretário, onde as unidades em que ocorressem agressões aos funcionários teriam prioridade na automatização e por isso o Sindasp-SP se apressou em fazer o pedido com urgência e aguarda uma resposta positiva do secretário.

 

 

Penitenciária 2 de Venceslau será automatizada: Depois de muita insistência do Sindasp-SP, a Penitenciária 2 (P2) de Presidente Venceslau também será automatizada. A automatização foi confirmada ao sindicato na última quarta-feira (14) pelo secretário de Estado da Administração Penitenciária. A unidade prisional é conhecida por abrigar detentos de alta periculosidade e os principais líderes de uma facção criminosa.

 

Recentemente, um ASP foi agredido na P2 de Venceslau, o que não teria ocorrido se a unidade já estivesse automatizada, tendo em vista que a automatização acaba com o contato físico entre sentenciados e agentes penitenciários.

 

A automatização das unidades prisionais foi proposta pelo Sindasp-SP ao secretário Lourival Gomes em janeiro de 2011. O objetivo da automatização foi colocar fim às agressões sofridas pelos agentes de segurança penitenciária (ASP) e garantir a integridade física dos servidores.

 

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