Cerca de 70 agentes de segurança penitenciária (ASP) participaram na noite de ontem (segunda-feira, 3), da assembleia geral realizada pelo Sindasp-SP em frente à Penitenciária 2 de Presidente Venceslau. Estiveram presentes servidores das unidades de Presidente Venceslau, Marabá Paulista, Caiuá, Dracena, Presidente Prudente e Presidente Bernardes.
No total serão realizadas treze assembleias, em diversas regiões do Estado, de 3 a 25 de fevereiro, para ouvir os servidores penitenciários sobre uma possível greve geral que será decretada a partir de 10 de março, caso o governo não atenda a pauta de reivindicação 2013 da categoria.
“O objetivo das assembleias é consultar a categoria para que todos opinem sobre a proposta de greve geral no sistema penitenciário a partir de 10 de março. Quem decide e vota pela greve é a categoria e não o sindicato. Caso o governo não atenda nossa pauta e a categoria decida pela greve, em 10 de março o sistema penitenciário vai parar”, disse o presidente do Sindasp-SP, Daniel Grandolfo.
De acordo com Grandolfo, “a parte do sindicato nós estamos fazendo, que é convocar a categoria para ouvir o que ela pensa”, disse. O presidente lembrou ainda que é a categoria quem adere ou não à greve.
O presidente do Sindasp-SP explicou detalhadamente o andamento e a real situação de negociação com o governo. Por fim, Grandolfo lembrou que, na última sexta-feira (31), encontrou com o governador Geraldo Alckmin durante a inauguração do sistema de bloqueadores de telefonia celular na P2 de Venceslau e cobrou uma posição em relação à categoria. Alckmin disse ao presidente do Sindasp-SP que, entre essa semana (3/2) e a próxima (10/2), entrará em com contato com Grandolfo para convidá-lo para uma audiência no Palácio dos Bandeirantes.
No entanto, o Sindasp-SP permanecerá realizando as assembleias gerais normalmente para ouvir a categoria e, caso realmente o governo chame para uma negociação, a proposta será apresentada em assembleia geral.
Ao final da assembleia, o presidente colocou em votação a proposta do sindicato e por unanimidade os presentes aprovaram a greve geral, a partir de 10 de março, caso o governo não atenda a categoria.