Sindasp solicita do secretário coletes balísticos para ASPs interessados ou que se sintam ameaçados

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Pensando na segurança dos agentes penitenciários durante o trajeto entre a residência e o local de trabalho, o Sindasp-SP solicitou do secretário de Estado da Administração Penitenciária, Lourival Gomes, o acautelamento de coletes balísticos para todos os servidores interessados ou que se sentirem ameaçados.

 

A solicitação foi feita via ofício, protocolado na tarde de terça-feira (5) na sede da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) em São Paulo. De acordo com o presidente do Sindasp-SP, Daniel Grandolfo, essa é a segunda vez que o Sindasp-SP faz a solicitação ao secretário.

 

“Mais uma vez estamos fazendo o pedido ao secretário de acautelamento de coletes balísticos para os agentes penitenciários interessados ou que se sentem ameaçados. É uma questão de segurança, pois nos últimos anos ocorreram muitos assassinatos e execuções de agentes penitenciários no trajeto entre a residência e a unidade prisional”, disse Grandolfo.

 

No último dia 30, o secretário publicou no Diário Oficial a Resolução SAP-220, que dispõe sobre o termo de acautelamento do colete balístico aos agentes de escolta e vigilância penitenciária (AEVP). De acordo com o artigo 1º da publicação, “o Diretor do Grupo Regional de Ações de Escolta e Vigilância Penitenciária – GRAEVP, poderá fazer cautela individual do colete balístico aos Agentes de Escolta e Vigilância Penitenciária de caráter pessoal e intransferível”, descreve.

 

De acordo com o presidente do Sindasp-SP, “o tratamento deve ser igual tanto para os ASPs quanto para os AEVPs. Somos todos iguais e os AEVPs estão corretíssimos em exigirem o uso de coletes, o que não pode haver é uma categoria ser valorizada e outra não, pois a vida e a segurança de todos são importante, e por isso fizemos a solicitação junto ao secretário”, argumentou o presidente.

 

“Aliás, temos cobrado do secretário não apenas coletes balísticos, mas outros itens e equipamentos de segurança individual para o exercício das nossas funções, tais como, fardamento completo, armas tipo cargas, equipamentos de confronto, como por exemplo, “robocop”, entre outros”, finalizou Grandolfo. O Sindasp-SP aguarda a resposta do secretário.

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