Delegados descartam paralisação

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Em assembleia, na Adepol (Associação dos Delegados de Polícia Civil), na tarde de ontem, a categoria analisou a situação de alguns delegados que aguardam o pagamento das substituições (acúmulo de funções) referente aos anos de 2007 e 2008, verificaram as parcelas vencidas de promoções do ano de 2004 que não foram pagas e ainda discutiram as medidas que devem ser tomadas a respeito da sobrecarga do trabalho que os delegados enfrentam no interior do Estado. A categoria descarta a possibilidade de greve.

Segundo Gustavo Santana, presidente da Adepol, em assembleia, foram feitas algumas indagações. ?Não pensamos em cruzar os braços. Estamos conversando sobre pendências. Problemas estão próximos de serem solucionados. Sobre a questão das gratificações, o governo se dispôs a resolver o impasse em março de 2010?.

Em relação à sobrecarga de trabalho, no interior do Estado, Gustavo disse que o governo está finalizando o concurso de delegado. Com a nomeação dos novos profissionais, o problema de excesso de trabalho estará solucionado?.

O secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Agripino de Oliveira Neto disse que a categoria quer receber as gratificações, porém, o processo está pendente. ?O governo do Estado não possui, hoje, condições de arcar com estas despesas?.

Delegacias

As custodias de presos, nas Delegacias de Natal já estão sob a responsabilidade da Sejuc (Secretária de Justiça e Cidadania) ou da Polícia Militar. A mudança ocorreu na manhã de ontem, após o término da greve da Polícia Civil, na noite de quarta-feira (2). Na 7ª Delegacia de Polícia, no bairro das Quintas, os presos custodiados estão sendo assistidos por agentes penitenciários. O chefe de investigação da distrital, Luiz Antônio de França explicou que desde às 6 horas da manhã da quinta-feira (3) que os agentes estão na unidade. ?Nosso trabalho está melhor. Agora estamos cumprindo mandados de prisão, entregando intimações, cumprindo ordem de serviço e realizando investigações. Melhorou 100%?.

Na 14ª DP do bairro de Felipe Camarão, a Polícia Militar assumiu a carceragem. O mesmo acontece na 4ª unidade policial de Mãe Luiza, onde policiais militares também assumiram a carceragem. O delegado Sílvio Fernando da Silva, titular da unidade, afirma que já sentiu uma melhora significativa nos trabalhos. ?Agora disponho de um maior efetivo policial. É como se tivesse ?ganho? mais quatro agentes de polícia. Estes policiais trabalhavam, no atendimento à carceragem que não é mais nossa responsabilidade. Está bem melhor?.

Na 11ª DP, no conjunto Cidade Satélite, o delegado Elói Xavier também está satisfeito com a mudança. ?Aqui na distrital está à frente da carceragem, os policiais militares. Desta forma teremos mais tempo para exercer nossa verdadeira função, a investigação?.

Fonte: Tribuna do Norte
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