NOTA DE REPÚDIO

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No entanto, abomina e classifica toda e qualquer pessoa em nosso meio que apresente desvio de conduta como ‘criminoso’ da pior espécie, enfatizando que apóia toda iniciativa de nossa secretaria e qualquer outra autoridade no sentido de extirpar – não somente de nosso meio como de todo serviço público – toda essa gente nefasta que a cada notícia, leva esta ‘digna e laboriosa Categoria’ à extrema indignação e desestímulo face à generalização promovida pela imprensa, quando se reporta aos ‘Agentes Penitenciários’ ao invés de pessoas infiltradas.

Cícero ?Sarnei? dos Santos
Presidente do SINDASP
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Imprensa Sindasp
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SEGUE ABAIXO MATÉRIA PUBLICADA

Redação Terra
Domingo, 1 de junho de 2008, 14h45 Atualizada às 14h45

CPI: celulares em prisões chegam a custar R$ 5 mil

Cláudio Dias
Direto de Araraquara

Um dos pontos a serem destacados no relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Sistema Carcerário, que deve ser
divulgado até o fim de junho, é a venda de telefones celulares por valores de R$ 100 a R$ 5 mil dentro das prisões do Brasil. Segundo o presidente da
CPI, Neucimar Ferreira Fraga (PR-ES), a informação foi obtida com base em entrevistas feitas pelos deputados com presos, agentes penitenciários,
promotores de Justiça, juízes, integrantes de conselhos de segurança, pastoral carcerária e defensoria pública, nos quase 80 presídios visitados
desde agosto do ano passado, quando os trabalhos começaram.

‘O valor depende muito da dificuldade de colocar o aparelho para dentro. Descobrimos que em alguns casos esse valor chegaria a R$ 5 mil’, afirma. O
valor mínimo do telefone seria de R$ 100. ‘Existe muito descaso, violência e corrupção dentro do sistema, com entrada de drogas, celulares e armas.’
Segundo o deputado, boa parte desses telefones chegam aos detentos pelas mãos de funcionários e advogados, que aproveitam a facilidade de não serem
revistados na maioria das penitenciárias brasileiras. Ele, porém, não indica os prédios onde a prática ocorre.

Em janeiro, o Terra publicou que presos de alguns presídios paulistas pagam valores em torno de R$ 1,5 mil a R$ 5 mil para ter acesso a aparelhos de telefone celular no Estado de São Paulo. Logo em seguida, a
Corregedoria Administrativa da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) abriu investigação para apurar a denúncia.

Segundo a nota oficial da SAP, ‘os procedimentos apuratórios correm em caráter sigiloso e a Secretaria não vai se manifestar sobre o assunto.’
Por enquanto, diretores de 16 presídios tiveram que responder oficialmente sobre a denúncia.

O custo dos celulares foi ‘inflacionado’ devido ao aumento do sistema de segurança das casas penais. Em 2006, o valor médio era de R$ 2 mil na
Penitenciária de Araraquara, por exemplo. Após a reforma geral da unidade, concluída em maio do ano passado, ficou mais difícil conseguir entrar com
um aparelho. Na ocasião, uma mulher admitiu cobrar R$ 4 mil para convencer um funcionário ou advogado a se arriscar e entrar com o celular.

PREÇOS
Segundo o levantamento de janeiro deste ano, um celular custaria R$ 2,5 mil na Penitenciária 2 de Itirapina e na Penitenciária de Ribeirão Preto.
O valor mais alto da corrupção seria na P-II de Presidente Venceslau, onde um telefone custaria até R$ 5 mil. Lá, estão as principais lideranças do
Primeiro Comando da Capital (PCC).

Redação Terra
Domingo, 1 de junho de 2008, 14h45 Atualizada às 14h45

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