Sindasp continua apoiando paralisação dos caminhoneiros

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O Sindasp-SP continua manifestando seu apoio aos caminhoneiros que completam nesta terça-feira (29) nove dias de greve. Os caminhoneiros continuam mobilizados com bloqueios nas rodovias em pelo menos 18 estados e no Distrito Federal.

No domingo (27), o presidente Michel Temer anunciou a redução de R$ 0,46 no litro do diesel por 60 dias. Anunciou também o estabelecimento de uma tabela mínima dos fretes, além da isenção da cobrança de pedágio para eixo suspenso de caminhões vazios nas rodovias.

No entanto, o acordo proposto por Temer para encerrar a greve, não foi suficiente para por fim aos bloqueios das estradas. Segundo o governo, por meio do gabinete de crise montado pelo Palácio do Planalto, a dificuldade em encerrar a greve está na existência de infiltrados políticos dentro do movimento.

Enquanto isso, a liderança grevista se divide sobre a continuidade da paralisação. Conforme a Associação Brasileira de Caminhoneiros (Abcam), os caminhoneiros devem retornar ao trabalho, no entanto, outra parte da categoria aponta que nem todas as reivindicações foram atendidas e que por isso a greve continua.

Segundo Abcam, após reunião realizada na Casa Civil, a instituição decidiu assinar um acordo com o governo para colocar fim a greve dos caminhoneiros autônomos.

Em nota, a Abcam destaca: “A categoria conseguiu ser atendida em diversas reivindicações, dentre delas o subsídio, pelo Governo Federal, do valor referente ao que seria a retirada do PIS, Cofins e Cide sobre o óleo diesel. A medida permitirá a redução de R$0,46 no preço do diesel até o final do ano.A Abcam considera o acordo assinado como uma vitória, já que o acordo anterior previa uma redução de apenas 10% por apenas 30 dias. Entretanto, a Associação acredita que até dezembro deste ano o Governo encontre soluções para que essa redução seja permanente […] Sendo assim, já que o objetivo foi alcançado, a Abcam pede a todos os caminhoneiros que voltem ao trabalho.”, descreve.

Orientação Sindasp-SP: tendo em vista o movimento de greve, que tem afetado de maneira intensa o transporte público, bem como a falta de combustíveis, entre outros, a Diretoria Executiva do Sindasp-SP orienta aos agentes de segurança penitenciária (ASP), que encontrarem dificuldades no deslocamento de suas residências até o local de trabalho, deverão, antecipadamente, manter contato diretamente com o diretor geral da unidade prisional. Os ASPs devem apresentar a justificativa, e assim, encontrarem no diálogo, a melhor solução para resolver a dificuldade e chegarem a um acordo.

Na certeza de que o bom senso irá prevalecer, o Sindasp-SP se coloca à disposição dos filiados. Em caso de dificuldades, o filiado deverá manter contato com a sede regional mais próxima ou procurar qualquer representante da instituição na unidade.

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